Há caminhos inviáveis, tentadores, são atalhos repletos de promiscuidades que nos pendem numa forca de desmerecimentos e interesses cruéis. Outros caminhos alternativos não deixam de ter seus buracos e crateras, também há poças de sacrifício.
E por mais que se tente desviar, parece ser em vão, tudo quer te atrasar.
No final o quadro se repete, os olhos esbugalhados, a boca seca, o suar frio, os pés calejados, enfim a recompensa? O coração dispara, meus olhos estão fitados. Respiro fundo ao meu último passo... Mas um grande talude de tormentas cai sobre mim. Todas minhas pegadas se apagam com o vento, meu rastro, minha face, minha vida, cobertas do pó de uma decepção desprezível, agonizante. Não há culpados, apenas uma vítima desamparada, quadro repentino.
Não há porque reprogramar o meu sistema, ao menos não para executar o mesmo programa.
Não há porque reprogramar o meu sistema, ao menos não para executar o mesmo programa.
Tento me levantar, mas tendo a sair me arrastando até sobreviver à gravidade do sufoco que me consome. Minhas roupas são cinza, da cor deste pó, da cor da minha pele, da cor desses momentos.