Há caminhos inviáveis, tentadores, são atalhos repletos de promiscuidades que nos pendem numa forca de desmerecimentos e interesses cruéis. Outros caminhos alternativos não deixam de ter seus buracos e crateras, também há poças de sacrifício.
E por mais que se tente desviar, parece ser em vão, tudo quer te atrasar.
No final o quadro se repete, os olhos esbugalhados, a boca seca, o suar frio, os pés calejados, enfim a recompensa? O coração dispara, meus olhos estão fitados. Respiro fundo ao meu último passo... Mas um grande talude de tormentas cai sobre mim. Todas minhas pegadas se apagam com o vento, meu rastro, minha face, minha vida, cobertas do pó de uma decepção desprezível, agonizante. Não há culpados, apenas uma vítima desamparada, quadro repentino.
Não há porque reprogramar o meu sistema, ao menos não para executar o mesmo programa.
Não há porque reprogramar o meu sistema, ao menos não para executar o mesmo programa.
Tento me levantar, mas tendo a sair me arrastando até sobreviver à gravidade do sufoco que me consome. Minhas roupas são cinza, da cor deste pó, da cor da minha pele, da cor desses momentos.
olha.. Eu acho que amor, atraso, decepção, dor, sofrimento e talude é muita coisa pra muita pouca idade.... Calma, Maria do Bairro... HAUhaUHAua....
ResponderExcluirAté pk esse é só o começo.. De qq maneira seu post me lembrou um muito um autor que eu adoro (e algo me diz q vc tb vai gostar) chamado Caio Fernando Abreu... Segue ai a citação:
"A vida é agora, aprende. Ainda outra vez tocarão teus seios, lamberão teus pêlos, provarão teus gostos. E outra mais, outra vez ainda. Até esqueceres faces, nomes, cheiros. Serão tantos. O pó se acumula todos os dias sobre as emoções"
Sorte...
É que este é realmente um momento de grande conturbação, as almas das pessoas evaporam-se lentamente enquanto se deleitam da falsa imagem que certas partes da vida podem proporcionar. Nesta situação me sinto coberto de dúvidas, ciladas e enigmas, fáceis mais extrusivos. É difícil saber o lado da verdade, principalmente quando se há um dobramento da questão. Digo isso, pois foi determinado uma regra, uma (in)disposição á mim, mas o determinante constantemente me assombra, me tenta, ousando a quebra desta mesma.
ResponderExcluirÉ colossal! Mas em questão deste meio tempo, vou permitindo que o determinante quebre sua própria lei e tende a liberar a execução de meu serviço, a liberação dos meus passos.