quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Estudar por aprender ou por obter notas boas?

Fim de ano chegando e provas finais acontecendo. Nessa época costuma-se ter um aglomerado de pessoas muito maior nas bibliotecas e salas de estudos. Todos correndo para lá e para cá nervosos por conta da proximidade de tantas provas, principalmente aqueles que fazem mais de um curso. Em tal situação é comum deixar pra véspera pegar a matéria para estudar até de madrugada e na manhã seguinte fazer a prova cheio de sono. Alguns não possuem nem a matéria e em desespero saem perguntando aos colegas o que precisa estudar. Poucos são aqueles que reservam a tal "1 horinha" diária recomendada pelos professores para revisar o conteúdo dado, pelo menos na semana.
Acontece a prova, olhares circulam, além de sinais e objetos, no desespero nunca se sabe o que pode acontecer. Ao término, a ansiedade pode ser um pouco saciada comparando as respostas com os colegas... desde que coincidam, pois caso contrário o nervosismo só aumenta.
Quando se recebe a nota, aqueles que realmente estudaram e/ou tiveram sorte obtêm notas boas. Tudo é relativo, há aqueles que estudaram muito, mas de uma forma que o conteúdo não foi absorvido concretamente e há outros que mesmo estudando pouco tiveram um entendimento suficiente para realização da avaliação e sobretudo dormiram bem fazendo uma boa prova.
A questão é: Todo aluno que tira 10 fará um bom vestibular futuramente? Existe uma competição voraz nos ambientes de aprendizagem para quem consegue ser o melhor. Essa é uma atitude burra completamente desprovida de fundamentos. Estudar durante boa parte da vida por somente completar o Ensino Médio para ter um diploma e/ou um boletim cheio de notas altas é um caminho sem fluxo. Na grande maioria das vezes tudo que foi respondido numa prova é esquecido antes da entrega da mesma. Não é que não se podem tirar notas boas e aprender verdadeiramente, mas prevalece-se um consenso.
O objetivo a ser formado é estudar para adquirir um verdadeiro conhecimento para adicionar conteúdo construtor em nossa carreira profissional e também a fim de complementar o sentido diário de nosso viver. Na generalização, notas são números, e capacidade e criatividade não podem ser medidas ou calculadas, portanto o que importa é como conseguimos desenvolver a nossa parte inteligível.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Lágrimas e dores


Esta semana tudo está mais gélido, sombrio e sem vida. Um tempo nublado, tudo mal acabado, cheio de espinhos, poeira ou neblina. Os sublimes raios de sol que habitaram aqueles dias eram suficientes para eternizar a criação de um destino potencialmente convidativo. Na sombra pavorosa, as lágrimas brotam no desespero, na angústia, na decepção; é a dor.
Não adiantando desviar-se, as gotas se aglomeram e incham o solo que fica saturado de repugnantes e torturantes lembranças que não são evaporadas, mas sim copiadas através do choro. Este, bem minguado é acolhido dentre os membros que tentam abafar o som.
A cada manhã me encontro farpado na cama. Há uma nova caminhada pelos montes secos de discórdia, não mais regados pelas fabulosas mãos de quem verdadeiramente navegava dentre os sons impavidamente divinos, graduados de bons sentimentos. No caminho de linhas tortas é difícil equilibrar-se diante da instabilidade do meu ser com o mundo em que me prendem. Disparos e armadilhas são constantes. As ciladas são comuns.Cada meu passo gira em torno de uma nova escolha que pode mudar tudo ao meu entorno.
Nesta última noite fui trancafiado, pego pelas garras da terrível incompreensão. Ela me despiu, me tocou carinhosamente e de repente foi penetrando suas unhas em minha carne como canivete afiado, cuspiu em mim, pisou na minha cabeça e finalizou a execução com uma flechada certeira nos olhos. Uma flecha embebida da mais pura ilusão a fim de me enganar ainda mais e manipular meu modo de agir. Sua meta é ver-me fora deste mundo, mas como eu ainda pertenço a este e tenho muito a conhecê-lo, saro minhas feridas com minhas lágrimas do refúgio, através da esperança que existe escondida em mim.

sábado, 2 de julho de 2011

Vida: confusas batidas e embates



Para boa parte dos seres, vida, é apenas o tempo em que estamos presentes neste lugar, chamado Universo. Para outros é o intervalo do nascimento á morte. Outros, ainda, acreditam que é o quanto de consciência ainda possuímos a fim de aplicar nossas ações de viver.
Estamos sujeito a variações ou invariações. O tempo corre rápido e ele nos chama a lhe acompanhar. Hoje acordei pensando na minha sexta-feira que não foi tão intrusiva comigo. Mas é parte de pequenos acontecimentos que faz meu dia, que mudam minha vontade e humor. Assim a vida pode ser composta, um pouco de cada coisa, mesmo ínfima, se aglomeram para dar-nos as sensações e visibilidades do que vivemos.
Na vida existem etapas, momentos e fases. Cada definição é distinta dentre as demais. Os momentos são candidatos consequentes das etapas, que por sua vez compõem uma fase. Cada degrau é importante viver. A tentativa de avançar imprudentemente pode ser fatal, talvez não agora, mas em breve.
Sinto-me tão confuso, dotado de enigmas e mistérios, balançado e estraçalhado pelas elementais fatalidades e dramáticas espelhações das difusões e ramos dos momentos cruéis. Mas se comparo á outras etapas desta fase terrível, vejo que gradativamente sou aliviado das moléstias globulosas que me consomem.
Se há um vão dentre elas em que caio num paraíso, há também outros que caio num infernal pesadelo. Desta vez escapo. Com minha agilidade, já não mais desconheço essas armadilhas, sobrevivo.
Da rocha extraí um componente poderoso. Destemido do mundo. Nunca vi tão síncrono á mim. Possui minerais que me surpreende cada vez mais. Este de raríssima decorrência, de extinção de minha abrangência, é capaz de trocar energias e entalpias com minha carne e alma de modo que me equilibro á ele. Ás vezes me controla, ou descontrola. Suas propriedades são de altíssimas interações com as da minha frota. É incrivelmente surpreendente que a cada descoberta dos seus detalhes ínfimos me completo mais, me integro ainda mais.
 Por fim, me resta aderir á um escrupuloso objetivo, de aprender a utilizá-lo e encaixá-lo em minha densa vontade, para que ative uma verdadeira explosão de partículas fielmente originadas de uma pura força, até então desconhecida.
Nesta colisão de partículas me defronto com um questionamento cruel: até onde posso chegar, até onde devo ir, para concretizar está magnífica movimentação de grandiosas ações intencionalmente benéficas capazes de mudar uma vida por completa?
Na sombra do meu copiar, de um sábado de sol, no silêncio do campo, me vejo sem resposta, mas com uma profunda vontade de buscá-la no mais longe, fundo, escuro e secreto esconderijo que pode se encontrar. Assim me revelo fronte minha incapacidade de designar uma nova projeção de meus pensamentos, ideias e tomas, pois me torno mais forte.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Decepção

Alcançar um objetivo é uma ação que muitas vezes nos traz benefícios e/ou malefícios. A verdadeira dificuldade pra mim é o caminho a ser percorrido. Não devo me imaginar caindo, rolando e voltando do ponto em que comecei, mas ás vezes é isso o que acontece.
Há caminhos inviáveis, tentadores, são atalhos repletos de promiscuidades que nos pendem numa forca de desmerecimentos e interesses cruéis. Outros caminhos alternativos não deixam de ter seus buracos e crateras, também há poças de sacrifício.
E por mais que se tente desviar, parece ser em vão, tudo quer te atrasar.
No final o quadro se repete, os olhos esbugalhados, a boca seca, o suar frio, os pés calejados, enfim a recompensa? O coração dispara, meus olhos estão fitados. Respiro fundo ao meu último passo... Mas um grande talude de tormentas cai sobre mim. Todas minhas pegadas se apagam com o vento, meu rastro, minha face, minha vida, cobertas do pó de uma decepção desprezível, agonizante. Não há culpados, apenas uma vítima desamparada, quadro repentino.
Não há porque reprogramar o meu sistema, ao menos não para executar o mesmo programa.
Tento me levantar, mas tendo a sair me arrastando até sobreviver à gravidade do sufoco que me consome. Minhas roupas são cinza, da cor deste pó, da cor da minha pele, da cor desses momentos.

domingo, 26 de junho de 2011

Causas, Destino, Coincidências e Acasos

Quem nunca parou pra pensar nesses itens?

É certo que cada um tem o seu modo de aproximar deles, mas se olhar profundamente cada um deles é possível visualizar que na verdade cada um destes só passam de meras formas de uma mesma força. Tudo depende do modo que cada ser interpreta os acontecimentos que os rodeiam. Cada fato é fruto de uma ligação de seu pensamento com a energia presente no universo. Não canso de dizer isso, pois constantemente presencio essa verdade. E a cada nova presença desta ação que posso sentir que resulta do meu pensamento eu me torno mais ciente da divisão entre o que se pode alcançar e o que se deve distanciar.
A diferença da solidificação deste está no modo em que se sente a realização do mesmo. Se você é capaz de sentir o que deseja você já tem um avanço fundamental para alcançá-lo.
É interessante quando vemos o lado mais simples deste fundamento. Quando algo dá errado, não deve se irritar, chorar, entristecer, isso só acarreta maiores chances de se repetir. Erga-se! Há mais cacos de vidro pela frente. Ou seja, quando você acorda e levanta-se tropeçando no pé da cama seu dia pode estar comprometido, ou não, basta ignorar este fato e viver o grande e lindo dia que você com certeza pode ter, sempre.
Se o talvez foi criado pela mistura do sim e do não, é certo que sua vida pode desequilibrar-se de lado a lado, mas o controle está onde você ainda não procurou.

O Início

O ato de escrever me prende muito á imaginar, criar e sonhar. Isso cresce quando escrevo sobre tudo que me rodeia, pois é impressionante, surpreendente e fascinante este mundo! A vida se integra de uma maneira sem igual ao meio em que vivemos e uma parte considerável dos seres inutiliza as formas de visualizar o que esta integração pode nos oferecer.
Esta relação é repleta de energia, a qual é capaz de controlar e manipular qualquer ser, para ter acesso é necessário primeiramente ser digno e sábio, pois aquele que faz má utilização realiza uma transformação que acaba com está interação.
Espero que as ideias possam sempre estar borbulhando para que eu possa proporcionar sólidos pensamentos capazes de ao menos auxiliar o controle da chamada força do pensamento, além de retratar o modo o qual eu vejo minha interação com o mundo.